28.7.09

confusaconfusãoconfundida



Pergunto-me o motivo pelo qual Fellini é considerado um diretor tão magnífico. Não sei se existem obras eternas, mas devo confessar que dormi vendo "A doce vida". Pequei, eu sei. Não posso ignorar o fato de estar com sono e de minha cabeça vagar por outros ares, mas não creio que seja esta a razão.

Também não consigo "pegar no tranco" no livro "O som e a fúria" de William Faulkner. A história começa de lugar algum com personagens soltos e aquele tijolo de páginas só me faz desanimar. Malditos clássicos!

Na última semana tive que (re)começar inúmeras vezes a ler "A invenção de Morel" de Adolfo Bioy Casares. O bom é se surpreender e descobrir uma obra magnífica, como aconteceu com esta história.

Porém, a completa aleatoriedade com a qual as coisas estão surgindo fazem com que a dificuldade de foco seja maior, que as palavras se desdobrem em códigos indecifráveis e que eu me ache uma completa idiota em processo de burrice crônica, em que o início é apenas o ponta-pé de algo muito mais grave.

Nos embalos de: the greatest - cat power