9.4.08

a profissão

O jornalismo tem como função ser dinâmico, rápido e objetivo. Com o avanço da internet e das multimídias, essas necessidades ficaram ainda mais evidentes.

Recentemente, a capa de todos os jornais impressos, os blog, os sites, os canais de televisão e, até mesmo o orkut, estão dominados pela história da menina Isabella. (Ela teria sido jogada da janela do apartamento do pai. Além de ter sido asfixiada e agredida em algumas partes do corpo, segundo perícia.)

A polícia parece estar fazendo sua parte com as investigações, mas a ansiedade jornalística de ter que noticiar alguma coisa nova sobre o caso diariamente pode tropeçar em perigos gravíssimos.

Em outros casos, como o do acidente do avião da TAM, a grande falha foi transmitir as suposições, o que fica no boca-a-boca, sem ter respeito com as vítimas ou com a ética com a empresa.

Não seria possível esperar a conclusão da polícia para o 'Caso Isabella'? Muitos argumentam que o leitor não tem memória, que iria esquecer e se desapegar do fato. Entretanto, ao forçar a publicação diária de qualquer notícia, pode-se causar o sensacionalismo, o desrespeito à mãe da menina e provocar uma cobertura muito maior do que poderia ser. É preciso ter cuidado.

Nenhum comentário: